quinta-feira, 22 de outubro de 2009

4º. avistamento



Hoje, mais uma vez, foi avistado pelo agora famoso sr. R. Zurk, especialista em avistamentos do 9º. Grau, um ser de proveniência desconhecida..

Contou-nos o nosso anfitrião, e privilegiado observador destas espécies raras, que ao deslocar-se hoje ao areal da praia da torreira, num dos seus famosos passeios nocturnos, deparou com um cenário no mínimo sinistro:

Viu, junto a uma duna, mais propriamente, na 6ª. duna a contar da esquerda da 4º. Duna, que tem vista para o 2º. paredão, ou seja, mais concretamente no alinhamento da 3ª. duna que está nas costas da 8ª., e à direita da 1ª. e que está de frente para o sardina café, fácil de identificar, portanto..


E o que é que ele viu? Pois bem, relatos das suas próprias palavras: “caminhava eu serenamente, pelas 03h69, no meu passo meloso e descontraído, quando vi um negrume enorme à minha frente.. era de noite, logo presumi que fosse a escuridão da noite, e presumi bem, pois era de facto a escuridão da noite mesmo..”

“Mais à frente, deparei com uma claridade impressionante, presumi que fosse da lua, e presumi bem, pois olhei para cima, e lá estava a malandra a iluminar-me.. estava portanto, uma noite normal.. mas eis que acontece o inesperado: sai disparado do mar, a uma velocidade estonteante, mais de 3 kms por hora, um ser horripilante montado num fogão de cozinha, com 2 tachos de cada lado e tudo.. lembro-me do pormenor macabro, de vêr pendurado na pega do forno, um pano de cozinha com manchas vermelhas – vim a descobrir mais tarde que eram nódoas de ketchup duma marca do LIDL; e eis que a dita criatura, liga o gás do fogão, e abre a porta do forno.. tudo isto feito apenas com o dedo mindinho do pé esquerdo, impressionante, portanto..


Escusado será dizer, que eu assim que vi o energúmeno a abrir a dita porta, montei-me na minha última invenção, uns magníficos chinelos comprados na serra da estrela, feitos de pele de cabra genuína, e com a particularidade de cada vez que bato os calcanhares, eles relincharem como um cavalo em dia de tourada.. ora, descobri que as ditas criaturas, são muito sensíveis a este tipo de barulho, logo, permitiu-me fugir com toda a tranquilidade, a caminho do meu lar doce lar.. infelizmente, tive um precalço ao chegar à estrada, pois reparei que devido aos vários “relinchamentos” que os chinelos fizeram, atraíram todas as éguas num raio de mais de 50 kms.. o problema é que muitas delas estavam no período do cio, e estavam a confundir-me com um cavalo.. solução: descalçar os ditos cujos, e fugir à moda antiga, descalço e bem rapidinho..”

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