quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O porquê do nome deste blogue





Crónicas do metatarso.. têm nome estas “descrições” que faço.. decidi chamar-lhes isto, visto que como se sabe o metatarso faz parte da parte mediana do pé.. como estas crónicas não têm cabeça, ao menos que tenham pés, ou uma parte deles.. é justo..

Ontem, mais uma vez foi avistado um ser horripilante na agora famosa praia da torreira, pelo não menos famoso sr. R. Zurk, priveligiado observador das ditas criaturas..

Curiosamente, ontem foi avistada esta sub-espécie menos vulgar, cuja particularidade era deslocar-se em pleno areal num fiat 127 com tracção às 4, um modelo nunca comercializado no nosso país, logo terá que ter origem extraterrestre; pormenor curioso: tinha uma bandeira do Sporting a servir de capa de bancos.. original, no minimo..

Desta vez a dita criatura estava estendida a apanhar sol pelas 3h79 da madrugada, com um pormenor curioso: usava factor de protecção solar 50.. pelo menos, têm cuidado com o sol naquele período da madrugada; tinha também ao seu lado, um salsichão de porco preto, que por sinal cheirava que regalava, mas o nosso amigo R. Zurk optou por apenas cheirar e não provar, pois não sabemos se estaria contaminado.

A dada altura a criatura respirou ruidosamente, um som que se assemelhava a uma porta com dobradiças enferrujadas, misturado com o guinchar de uma galinha igual às que a mãe dele tem lá em casa..

Demasiado assustado para ficar a vêr o que acontecia a seguir, R. Zurk mais uma vez teve tempo apenas para se montar nas suas havaianas brasileiras, locomovidas a energia sonora (outra invenção sua), que consiste em ligar um mp3 às ditas, debitando quim barreiros em altos berros..

A propagação destes sons, permite uma fuga mais rápida, visto que tudo o que é gaivotas e outros seres que possam estar no areal, fogem desalmadamente da sua frente, permitindo uma fuga mais rápida.

Ps: a autópsia ao cão que morreu ontem de ataque cardíaco, que se suspeitava ter sido de susto, afinal provou-se que foi do cheiro a xulé que estava impregnado nos ditos chinelos; fica pois aqui a correcção.

Nenhum comentário:

Postar um comentário