sábado, 24 de outubro de 2009

mais um avistamento...



Ora muito bem, cá estamos novamente para relatar em 2ª. mão (sim, que nós compramos estas crónicas em 2ª. mão a bom preço), mais um avistamento incrível, testemunhado na 1ª. pessoa pelo já conhecido e famoso Sr. R. Zurk, o distinto habitante do areal mais extraterrestre de Portugal.

O Sr. R. Zurk, mais uma vez, e à hora do costume, (00h00) saiu para a sua passeata relaxante, em direcção ao 2º. paredão; ia acautelado, como sempre, com os seus também já famosos chinelos que lhe permitem fugas rápidas, embora não isentas de precalços.. desta vez, R. Zurk optou por calçar umas havaianas brasileiras falsificadas, compradas no mercado de Estarreja por 1 €, às quais adaptou-lhes um dispositivo de fuga, no minímo, original.. colocou-lhes por baixo, o motor de um corta-relva, acoplado a um turbo retirado de um motor de um fiat uno; mais uma vez, um dos segredos, residia na mistura de combustível secreta que R. Zurk inventou, e que graças aos nossos agentes infiltrados, mais uma vez ficamos a saber a sua composição: disseram-nos os nossos agentes, que o viram a misturar uma alheira de mirandela com umas pataniscas de bacalhau, e que como toque final adicionou-lhe um cálice de vinho do porto feito em sacavém.. mais uma vez pedimos segredo destas fórmulas..

O Sr. R. Zurk, caminhava tranquilamente à beira mar, e sem dar por ela já estava a passar o 2º. paredão, quando de repente, emergiu das ondas do mar um ser sinistro montado numa batedeira de cozinha, com a particularidade de ter no pulso, o não menos indispensável relógio também de cozinha, tamanho XL.. e foi graças a este pormenor que conseguiu escapar de morte certa, pois a sinistra criatura, ao emergir das ondas, decidiu vêr que horas eram, e catrapum!, distraiu-se e caiu desamparado em pleno areal..

R. Zurk não esperou que a criatura voltasse a si, e ei-lo a puxar repetida e desesperadamente a manivela do motor do corta relva para o pôr a trabalhar, até que este, passados uns tortuosos 5 minutos deu sinal, e catapultou o nosso amigo para bem longe dali...
Longe de mais até, pois o turbo do motor do fiat uno turbo i.e. que estava ligado junto com o motor do corta relva, era demasiado potente, e quando R. Zurk deu por ela, estava lado a lado com um avião da TAP que se preparava para aterrar no aeroporto do Porto.. R. Zurk, para evitar males menores, agarrou-se à ponta da cauda do avião e aproveitou a boleia até ao chão.. após a aterragem, descalçou as chinelas, e veio num skate que encontrou no passeio até casa.. desta vez não houve muita emoção, mas pelo menos ninguém se aleijou muito..

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