Em pronto, aqui estamos de novo, em directo e ao vivo do areal mais estranho de Portugal, onde nos últimos tempos têm sido presenciados inacreditáveis aparições que se presume serem de origem extra-terreste; julga-se que escolheram a praia da Torreira porque é a única praia de Portugal que tem plantações de figos secos prontos a comer, e que se julga serem uma iguaria muito apreciada pelos estranhos visitantes.
Mais uma vez, o senhor R. Zurk foi o visionário destas aparições que mais ninguém consegue vêr, e apesar de um pouco cansado, acedeu contar à nossa reportagem os factos ocorridos esta noite; conta-nos R. Zurk, que saiu de casa à hora costumeira, ou seja às 23h74, mas devido à multa que apanhou na noite anterior (vêr post de ontem) decidiu voltar a calçar os chinelos...
Optou desta vez por levar umas havaianas Suiças, compradas numa feira da Turquia à muitos anos, mas com a particularidade de lhes ter adaptado por baixo das solas um tanque de lavar roupa, mas adaptado por ele para dar banho ao gato; é claro que trouxe também o gato, para eventualmente fazer uma demonstração de lavagem "gatal"; como fonte propulsora trazia amarrado ao tanque de lavagem, 3 cabras emprestadas pelo vizinho, usadas para pescar burrié na ria; trazia também um saco a tira-colo cujo conteúdo não conseguimos desvendar.
Logo a passar o 1º. paredão, R. Zurk vê algo que o deixa intrigado: vê uma ervilha montada numa bicicleta a fugir dum feijão frade... logo aqui, os seus sentidos ficaram em alerta máximo, pois geralmente as ervilhas não andam de bicicleta na praia àquelas horas.. aproximou-se mais, quando o gato começa a miar desalmadamente; pensando tratar-se de algo que o bicho tivesse pressentido, R. Zurk parou, mas o gato não parava de miar em altos berros... assustado com a possibilidade de o felino atrair com os seus guinchos algo perigoso, abre-lhe a tampa do tanque, e deixa-o sair... curiosamente, o bicho apenas queria fazer xixi, pois R. Zurk com a pressa de sair de casa, esqueceu-se de esvaziar o tanque que estava cheio de água: conclusão, o gato para não morrer afogado, foi bebendo a água toda até não ficar sequer com as patas molhadas... é claro que tinha de ter aquela água toda em algum sitio.. e tinha de facto, pois ela já lhe saía até pelas orelhas.. enfim..
Após o xixi de meia hora do bichano, R. Zurk prossegue viagem em direcção a S. Jacinto, quando ao passar pelo campo de figueiras de figos secos, surge bem lá do meio uma horripilante criatura montada numa máquina de café "nespresso", com uma pastilha de descafeinado pendurada em cada uma das orelhas; ainda olhou em volta, mas não viu o George Clonney, logo ele ficou com a certeza que não era uma gravação publicitária; estava na altura de se pirar dali.
R. Zurk acciona os meios de propulsão que tinha pedidos emprestados ao vizinho, utilizando para o efeito a "arma secreta" que trazia no saco a tira-colo: a única forma de obrigar as teimosas cabras a correrem rapidamente dali, era soltar os 7 elefantes malhados que trazia no saco, emprestados pelo jardim zoológico de Lisboa, e que assustariam as cabras, fazendo-as correr bem rápido.
R. Zurk abre o saco e solta os elefantes, mas os ditos ao verem o gato assustam-se e desatam a fugir em direcção a Sete Rios pela areia da praia, não sem antes comerem metade da plantação de figos secos que estava ali perto; devido a este imprevisto, o senhor R. Zurk apenas teve tempo de pôr em prática o seu plano B, e eis que tira do mesmo saco a tira-colo, outra das suas "armas secretas": um fogareiro!
Ele acende um fósforo, põe umas pinhas e um bocado de caruma, e usa o gato para servir de abanico... quando já tinha uma boa labareda, encosta o rabo do gato a uma brasa quentinha, e o bichano ao sentir o calor dá um pulo, finca as unhas nos costados das cabras, que ao sentirem as garras do felino, disparam em debandada pelo areal fora, arrastando R. Zurk que tinha entretanto entrado para dentro do tanque de lavar roupa... como o mesmo estava vazio, já que o gato tinha bebido toda a água, e como esta (a água) deveria servir de lastro para reduzir a velocidade, R. Zurk perdeu o controle da coisa; logo por azar, havia um controle de radar na areia da praia, e R. Zurk sem poder fazer nada passou em excesso de velocidade o que lhe valeu uma valente multa, já que os guardas mandaram-no parar mais à frente, e além de o terem multado por excesso de velocidade, ainda foi multado por não ter posto o cinto de segurança ao gato, que vinha ao seu colo... conclusão, uma noite para esquecer novamente...
Mais uma vez, o senhor R. Zurk foi o visionário destas aparições que mais ninguém consegue vêr, e apesar de um pouco cansado, acedeu contar à nossa reportagem os factos ocorridos esta noite; conta-nos R. Zurk, que saiu de casa à hora costumeira, ou seja às 23h74, mas devido à multa que apanhou na noite anterior (vêr post de ontem) decidiu voltar a calçar os chinelos...
Optou desta vez por levar umas havaianas Suiças, compradas numa feira da Turquia à muitos anos, mas com a particularidade de lhes ter adaptado por baixo das solas um tanque de lavar roupa, mas adaptado por ele para dar banho ao gato; é claro que trouxe também o gato, para eventualmente fazer uma demonstração de lavagem "gatal"; como fonte propulsora trazia amarrado ao tanque de lavagem, 3 cabras emprestadas pelo vizinho, usadas para pescar burrié na ria; trazia também um saco a tira-colo cujo conteúdo não conseguimos desvendar.
Logo a passar o 1º. paredão, R. Zurk vê algo que o deixa intrigado: vê uma ervilha montada numa bicicleta a fugir dum feijão frade... logo aqui, os seus sentidos ficaram em alerta máximo, pois geralmente as ervilhas não andam de bicicleta na praia àquelas horas.. aproximou-se mais, quando o gato começa a miar desalmadamente; pensando tratar-se de algo que o bicho tivesse pressentido, R. Zurk parou, mas o gato não parava de miar em altos berros... assustado com a possibilidade de o felino atrair com os seus guinchos algo perigoso, abre-lhe a tampa do tanque, e deixa-o sair... curiosamente, o bicho apenas queria fazer xixi, pois R. Zurk com a pressa de sair de casa, esqueceu-se de esvaziar o tanque que estava cheio de água: conclusão, o gato para não morrer afogado, foi bebendo a água toda até não ficar sequer com as patas molhadas... é claro que tinha de ter aquela água toda em algum sitio.. e tinha de facto, pois ela já lhe saía até pelas orelhas.. enfim..
Após o xixi de meia hora do bichano, R. Zurk prossegue viagem em direcção a S. Jacinto, quando ao passar pelo campo de figueiras de figos secos, surge bem lá do meio uma horripilante criatura montada numa máquina de café "nespresso", com uma pastilha de descafeinado pendurada em cada uma das orelhas; ainda olhou em volta, mas não viu o George Clonney, logo ele ficou com a certeza que não era uma gravação publicitária; estava na altura de se pirar dali.
R. Zurk acciona os meios de propulsão que tinha pedidos emprestados ao vizinho, utilizando para o efeito a "arma secreta" que trazia no saco a tira-colo: a única forma de obrigar as teimosas cabras a correrem rapidamente dali, era soltar os 7 elefantes malhados que trazia no saco, emprestados pelo jardim zoológico de Lisboa, e que assustariam as cabras, fazendo-as correr bem rápido.
R. Zurk abre o saco e solta os elefantes, mas os ditos ao verem o gato assustam-se e desatam a fugir em direcção a Sete Rios pela areia da praia, não sem antes comerem metade da plantação de figos secos que estava ali perto; devido a este imprevisto, o senhor R. Zurk apenas teve tempo de pôr em prática o seu plano B, e eis que tira do mesmo saco a tira-colo, outra das suas "armas secretas": um fogareiro!
Ele acende um fósforo, põe umas pinhas e um bocado de caruma, e usa o gato para servir de abanico... quando já tinha uma boa labareda, encosta o rabo do gato a uma brasa quentinha, e o bichano ao sentir o calor dá um pulo, finca as unhas nos costados das cabras, que ao sentirem as garras do felino, disparam em debandada pelo areal fora, arrastando R. Zurk que tinha entretanto entrado para dentro do tanque de lavar roupa... como o mesmo estava vazio, já que o gato tinha bebido toda a água, e como esta (a água) deveria servir de lastro para reduzir a velocidade, R. Zurk perdeu o controle da coisa; logo por azar, havia um controle de radar na areia da praia, e R. Zurk sem poder fazer nada passou em excesso de velocidade o que lhe valeu uma valente multa, já que os guardas mandaram-no parar mais à frente, e além de o terem multado por excesso de velocidade, ainda foi multado por não ter posto o cinto de segurança ao gato, que vinha ao seu colo... conclusão, uma noite para esquecer novamente...
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